Resenha: Black Bird por Anna Carey

Black bird
Editora: V&R
Páginas: 225
Nota:5/5


SinopseNão me lembro de nada.
O que sei:
- Estou em Los Angeles- Acordei nos trilhos da estação de metrô Vermont/Sunset- Sou uma garota- Tenho cabelos pretos e longos- Tenho um pássaro tatuado no pulso direito com o código FNV02198- Estão tentando me matar











Essa foi minha segunda experiência com Anna Carey, e como aconteceu com Eva (resenha aqui) terminei a leitura do livro estupefato, ansiando por mais, mais, mais!!!

O livro começa de uma forma um tanto inusitada: uma garota sem memória está nos trilhos de um trem e acorda quando o mesmo já está bem próximo dela. Fugir? Ela não tinham mais tempo para isso, teve que ficar entre o espaço dos trilhos deitado para que o trem pasasse por ela sem que sofresse danos.

A garota estava com uma bolsa com comida, roupa, um canivete, um cobertor e um número avisando-a para não chamar a polícia e para ligar ao tal número. Após ela fugir para um local mais reservado e descansar encontra um supermercado e vai ligar para esse número, porém antes disso ela vai no banheiro do supermercado trocar a blusa que estava suja, quando acaba se deparando com um garoto, Ben, um jovem como ela, Ben se apresenta e acaba inclusive emprestando o seu telefone para a garota fazer a ligação. Ela agora já tem um destino: Centro, mais exatamente no escritório aonde está marcado no mapa que encontrava-se em sua mochila.

 Ela chega no centro com ajuda de Ben, mas entra no escritório sozinha e lá depara-se com um cena inesperada, uma verdadeira cena de crime: cadeiras viradas, um cofre arrombado e várias notas de dinheiro jogadas no chão. Pior de tudo, assim que ela entrou o alarme desparou e várias pessoas que trabalhavam nos escritórios vizinhos aparceram, já olhando-a com um olhar acusatório.

A situação não poderia ser pior, ela estava sem memória em uma cidade desconhecida, a única pista que poderia levar a esclarecer suas dúvidas na verdade a incriminava de algo que ela não havia feito – ou teria? – a única coisa que a garota pensou em fazer naquele momento foi ir para casa de alguém e seu único “conhecido” era Ben, um estranho na qual ela não sabia praticamente nada.

Anna Carey mais uma vez não decepciona nem um pouco, o livro segue com acontecimentos intensos com relação a garota, que passa a ter flash de memória do passado, um passado na qual ela estava fugindo de algo ou alguém. Ben acaba sendo um grande amigo e ajudando-a bastante com tudo que ela precisa.
A edição do livro está fantástica! A capa tem verniz localizado nos pontos rosas, e a borda das páginas são cor-de-rosa o que sem dúvidas chama bastante atenção. As páginas são amareladas, com um ótimo tamanho com relação a fonte, espaçamento e margem. O que pode incomodar o leitor é o fato de a personagem não saber nada sobre ela mesma e a forma na qual ela vai descobrindo é bem lenta.



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