Resenha: Reboot por Amy Tintera

Reboot

Editora: Galera

Páginas:352

Nota: 2/5

Ano: 2015  |  Skoob

Sinopse: Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar. 

Reboot é o livro de estreia da autora Amy Tintera. Nesse livro vamos conhecer um mundo no qual a morte nem sempre é definitiva. E as consequência por voltar dos mortos não é algo tão agradável assim.

Há um vírus que faz com que as pessoas morram. Porém, esses mortos retornam a vida. Mas não como humanos e sim como reboots, que podemos classificar com uma espécia humana "mais evoluída" pois eles são mais fortes, rápidos e com um poder de autorregeneração incrível, Quanto mais tempo você leva para voltar depois que morre menos traços de humanidade lhe sobrarão. Os reboots ficam na CRAH - Corporação de Repovoamento e Avanço Humano - e lá são designados a fazerem missões para o governo. Os reboots mais de número mais altos também são responsáveis por fazer treinamento dos reboots novatos. ´

É então que conhecemos nossa protagonista: Wren, a famosa 178. Wren é bem temida, seja dentro do CRAH pelos outros reboots ou fora dele, pelos rebeldes na qual ela geralmente é incumbida de prender. Por ter um número alto - o maior de seu "quartel" - ela é a primeira a escolher um novato para treinar e acaba escolhendo Callum, um reboot de número 22, tão baixo que chega a ser patético pela visão dos outros reboots, mas mesmo assim, ela o escolhe como aprendiz.

Callum tem um jeito bem diferente de agir, por ter um número tão baixo seu traços de humanidade ainda são bastante nítidos e em uma corporação como a CRAH, rodeada de reboots o que menos tem são pessoas agindo como ele. O número acaba sendo também um desafio na hora do treinamento pois sua força e velocidade eram mínimas se comparadas aos outros reboots iniciantes. Permanecer vivo depois de morto vai ser um grande desafio para Callum, principalmente com uma mestra como Wren, que é conhecida pela fúria implacável.

Reboot tinha tudo para ser uma livro maravilhoso, a premissa que a autora começa a construir é simplesmente incrível, mas ao avançar da história ela acaba tornando a relação entre os personagens um pouco forçada e o foco do livro fica inteiramente nessa relação quando ao mesmo tempo queremos saber mais sobre o mundo reboot, sobre o governo, sobre o início do vírus.

Amy Tintera escreve de forma bem fluída e cada capítulo termina com um gosto de quero mais, porém em alguns pontos ela acaba escrevendo de forma vaga e até mesmo clichê, o que para mim, foi bem decepcionante. Reboot é sem dúvida um livro no qual eu esperava mais.