Resenha: Nas Alturas por Camila Gatti

Nas Alturas

Editora: Empíreo

Páginas: 244

Nota: 1/5

Sinopse: Marina é uma bela aeromoça acostumada a conquistar corações por onde passa. Franceses, italianos, israelenses, todas as nacionalidades são vítimas dos seus encantos tipicamente cariocas. Consciente de suas habilidades, ela prefere não se apegar a ninguém e deixa suas marcas em todos os lugares do mundo. A cada nova experiência, Marina se realiza plenamente como mulher, livre para fazer apenas aquilo que seus desejos mandam. Porém, suas escolhas também têm desvantagens, e ela começa a pensar se tanta liberdade vai conseguir preencher os espaços dentro de seu coração. Inspirado em fatos reais.

No primeiro capitulo vemos com é a vida de Marina, uma brasileira que é aeromoça. Desde que conseguiu mudar seus planos de voo domésticos para voos internacionais Mariana começa a ter vários “amores” em todos os países por onde passa. E no Brasil mantém um namoro de três anos com Germano, um homem rico herdeiro de uma fazenda.

Cincos anos se passam Mariana casa-se com Germano, mas mantém suas vidas e seus amantes bem ativados. Um deles é Etienne, um francês por quem Mariana se diz “apaixonada”, ele retorna querendo vê-la,  o que faz com que Mariana reflita melhor sobre sua vida e suas atitudes.

Mariana é uma mulher independe, mas que tem um ego enorme. Gosta de ter vários homens aos seus pés. Tornou-se vazia por dentro, sem saber o que realmente é amar algo ou alguém.

Etienne, belo francês e de boa família larga tudo para correr atrás de Mariana a onde quer que ela esteja. ele sabe no fundo que Mariana nunca será dele de verdade.

A narração do livro é feita em terceira pessoa, aonde temos cenas focadas principalmente em Mariana, porém o livro torna-se parado e monótono, tornando-se uma leitura cansativa e arrastada. A capa é outro ponto negativo, aonde aparecem duas pessoas na praia, sendo uma delas uma mulher ruiva, porém Mariana não é descrita de tal forma o que causa uma contradição se não confusão. 

Não gostei de “Nas Alturas” pelo simples fato de que a autora tentou criar uma personagem liberalista e no final criou uma mulher egoísta e vazia que só pensa nela mesma. Mariana usa a lógica de “pegar e não se apegar”, mas prende todos os homens a sua volta para alimentar seu grande ego. A autora não soube falar de liberalismos feminino e acabou criando uma história chata que no final não leva Mariana a lugar nenhum.