Resenha: A Química Que Há Entre Nós por Krystal Sutherland

foto de Bela Psicose 


A Química Que Há Entre Nós
Editora: Globo Alt
Páginas: 272
Nota: 5/5
Ano: 2017  |  Skoob


sinopse: Grace Town é esquisita. E não é apenas por suas roupas masculinas, seu desleixo e a bengala que usa para andar. Ela também age de modo estranho: não quer se enturmar com ninguém e faz perguntas nada comuns.
Mas, por algum motivo inexplicável, Henry Page gosta muito dela. E cada vez mais ele quer estar por perto e viver esse sentimento que não sabe definir. Só que quanto mais próximos eles ficam, mais os segredos de Grace parecem obscuros. 
Mesmo que pareça um romance fadado ao fracasso, Henry insiste em mergulhar nesse universo misterioso, do qual nunca poderia sair o mesmo. Com o tempo, fica claro para ele que o amor é uma grande confusão, mas uma confusão que ele quer desesperadamente viver.



Sabe aqueles YA cheios de maravilhosos quotes? Então, é isso que iremos encontrar em A Química Que Há Entre Nós. Somos apresentados a Henry e Grace e de como seus caminhos se cruzaram.

Tudo começa com Henry contando o que sentiu ao ver Grace. Depois somos levados para o presente onde ambos são chamados pelo professor de literatura, ele propõem que eles sejam editores do jornal. E a partir daí começarão as confusões e confissões que mudará muitas coisas na vida de Henry e Grace.

O protagonista é um garoto que não tem muitos amigos, mas tem os amigos certos. É escritor, seu maior sonho é se tornar editor do jornal da escola. Não leva muito jeito para socializar e nunca namorou. Porém, Grace terá uma grande influência no seu jeito de pensar e agir.

Grace não tem amigos, não "age como uma menina", está sempre usando roupas de menino e suja. Passou a viver assim logo após a morte de seu namorado. Antes, o que era uma garota cheia de vida, hoje, não passa de uma mera sombra andando pelos corredores da escola. Henry talvez seja sua luz no fim do túnel.

A Química Que há entre nós tem como objetivo mostrar um pouco sobre depressão, famílias disfuncionais e sexualidade. Tudo isso é mostrado com cenas bem construídas e com diálogos bem elaborados pela autora. Personagens foram construídos com identidades reais, que você pode facilmente encontrar nas pessoas com quem você convive. Gostaria, inclusive, destacar dois personagens maravilhosos: Lola e Murray, os melhores amigos de Henry. Eles te cativam desde as primeiras páginas.


O livro tem um final diferente, algo que me surpreendeu de um jeito positivo. Não temos um final clichê onde os problemas de depressão da Grace foram concertados magicamente, ou que Henry deixou de ser o caladão da turma, nada disso! Pois, diferentes do que estamos acostumados nem tudo termina feliz para todos, entretanto sempre aprendemos uma grande lição. 

2 comentários

  1. Olá Italo!
    Quero muito mesmo ler esse livro *-*
    Adoro histórias onde os personagens são reais e bem desenvolvidos. Acho que um final real é muito bom e nos traz muita reflexão, afinal as coisas não mudam magicamente.
    Adorei a resenha, beijos!

    Books & Impressions

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  2. Olá... Vcs poderiam me ajudar com uma dúvida?
    Qual o período literário desse livro??

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