Resenha: Quem é Você, Alasca? por John Green

Quem é você, Alasca?
Editor: Intrínseca
Páginas: 272
Nota: 4/5

Sinopse: Miles Halter leva uma vida sem graça e sem muitas emoções na Flórida. O garoto tem um gosto peculiar: memorizar as últimas palavras de grandes personalidades da história, e uma dessas personalidades, François Rabelais, um escritor do século XV, disse no leito de morte que ia em busca de um Grande Talvez. Para não ter que esperar o próprio fim para encontrar seu Grande Talvez, Miles decide fazer as malas e partir. Ele vai para um internato no ensolarado Alabama, onde conhece Alasca Young. Ela tem em seu livro preferido, O general em seu labirinto, de Gabriel García Márquez, a pergunta para a qual busca incessantemente uma resposta: Como vou sair desse labirinto? Miles se apaixona por Alasca, mesmo sem entendê-la, e o impacto da garota em sua vida é indelével.

Quem é você, Alasca? Trás uma narrativa muito boa do Jonh Green, com mensagens intrigantes e citações fantásticas. Ele aborda temas como bebidas, álcool e sexo no livro da visão de uma adolescente que está conhecendo agora esse mundo novo. Com palavras do cotidiano e com certo humor, torna o livro gostoso de ler. Ao contrario do que muitos pensam ele escreve de uma forma na qual o leitor tem que ler as entrelinhas da narrativa para poder desvendar a mensagens que ele quer passa na história.

Tudo começa com Miles querendo sair de casa pra ir atrás de um Grande Talvez, ele sai de sua cidade para estudar na antiga escola de seu pai. Quando ele chega lá, tem que dividir seu quarto com Chip, que é um dos líderes do grupo de trotes da escola. Ambos se tornam amigos e é assim Miles acaba ficando amigo de Alasca e Takumi. Mas na escola tem o grupo rival os Guerreiros de segunda a Sextas. Os riquinhos metidos, que sempre fazem de tudo pra prejudicar os outros. 

foto do blog mudando de assunto


Miles sempre foi um nerd em tudo que faz, um das suas maiores qualidades é decorar as últimas palavras de grandes artistas ou presidentes. Ganha o apelido de Bujão pelo fato de ser muito magro. Ele encontra nesse grupo de amigos, um começo para o seu talvez. Chip ou Coronel como ele gosta de ser chamado, sonha com o dia que vai comprar uma casa pra sua mãe, e é esse um dos motivos que o leva a estudar tanto, tem uma grande habilidade em decora países e seus estados.

Alasca é uma das melhores personagens, é impulsiva, sempre fala tudo que pensa e é uma feminista bem engajada,sempre briga com qualquer um que ouse trata uma mulher como objeto. Ela tem traumas da infância que mexem muito com ela, tendo horas que ela está feliz é outra já está se xingando de alguma coisa. Takumi é o rapper do grupo, melhor amigo de Alasca. Quando sai para algum trote gosta de ser chamado de raposa, e usa um couro ridículo de raposa para combinar.



Juntando esses quatros, compartilham brincadeira e assuntos sérios uns com os outros, uma das coisas que mais fica no ar é a frase que Alasca solta no começo do livro num conversa com Bujão
 – Esse é o mistério, não é? O labirinto é viver ou morrer? De qual deles ele está tentando escapar?”.
 Daí Miles vai tentar descobrir o que é o labirinto e ao mesmo tempo tentar ser um adolescente normal, com uma namorada, com bebidas, cigarros e sexo na idade deles e tudo ensinado por Alasca o grande amor dele. Mas algo pode abala o grupo quando Alasca pede para Bujão e Coronel distraírem o Águia para ela poder sair da escola.

O que me fez amar esse livro, foi que fiquei pensando no qual seria o meu “Sair em busca de um grande talvez”, mas o que será esse talvez, uma pessoa, um objeto, um lugar. O do Bujão ele descobriu, quero descobrir o meu um dia. Adoro John por ele escrever suas experiências de vida de modo tão criativo e deixar sempre uma mensagem para vida. O Talvez vai continua sendo a maior questão desse livro e de como sair do labirinto que todos nós estamos presos. John Green tem um lugar especial na minha estante agora. O talvez pode está bem diante de nós, só falta à gente enxergar.

Pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela um furacão.

Resenha por,
Babih

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